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Alimentos para evitar o Alzheimer: o que incluir e o que cortar da sua dieta.

É cada vez mais comum a busca por informações que ajudem a combater a doença de Alzheimer, com destaque para os alimentos que podem nos ajudar a evitá-lo. Essa busca não é em vão, existem cada vez mais evidências da relação entre a qualidade da nossa alimentação e a doença de Alzheimer.

O aumento na busca por informações é compreensível, pois o Alzheimer é uma condição que causa muito receio nas pessoas. Não é por menos, pois se trata de uma doença devastadora que rouba toda a autonomia e personalidade do paciente, transformando completamente não só a sua vida, mas a de todos ao seu redor.

Sim, podemos buscar a prevenção ou o alívio do Alzheimer através da alimentação. 

Uma boa alimentação não só é um dos maiores prazeres da vida, como também uma aliada da nossa saúde.

O Alzheimer é o tipo de demência – prejuízo nas capacidades cognitivas – mais comum. No Brasil estima-se que existam cerca de 1,2 milhão de casos e esse número deve dobrar nas próximas décadas, graças ao aumento da população idosa.

Neste artigo você vai descobrir quais alimentos você deve incluir e quais você deve evitar em sua dieta para prevenir ou combater a doença de Alzheimer.

Além dos alimentos para evitar o Alzheimer, conheça 3 dicas de prevenção

A idade continua sendo o principal fator para o surgimento do Alzheimer, mas os hábitos que você mantém ao longo da vida contribuem para o seu desenvolvimento.

Antes de abordarmos de fato os alimentos que nos ajudam a prevenir o Alzheimer, vale a pena olhar para certos comportamentos que estão relacionados com a doença.

Em estudos recentes, três áreas da vida se destacam:

Excesso de peso

A obesidade é um grande fator de risco para o Alzheimer, daí a importância de dar atenção a nossa alimentação. As várias condições causadas pela obesidade também guardam relação com a doença, entre elas: diabetes, hipertensão, colesterol alto e doenças cardiovasculares.

Um estudo realizado na Universidade de Baltimore, nos Estados Unidos, acompanhou 1394 voluntários durante 14 anos e revelou que, quanto maior o índice de massa corporal aos 50 anos, mais rápido se manifestam os primeiros sintomas de demência.

Uma mente ativa

Uma vida repleta de estudos pode render dividendos não só para sua carreira profissional e bagagem cultural, mas também para sua saúde mental. Estudos apontam que o esforço intelectual ao longo da vida cria uma proteção contra os efeitos do Alzheimer na velhice.

O importante não é exatamente o nível escolar, mas sim a quantidade de desafios intelectuais pelos quais uma pessoa passou. Portanto, é importante que você se mantenha intelectualmente ativo, adotando uma atitude de curiosidade pelo mundo.

Munido dessa “reserva cognitiva”, mesmo que você venha a desenvolver o Alzheimer, seus efeitos degenerativos serão retardados, fornecendo melhor qualidade de vida ao lidar com a doença.

Atividades físicas

Sendo a obesidade um fator de risco para a doença de Alzheimer, não é difícil imaginar que as atividades físicas sejam muito importantes em sua prevenção.

Sim, é  claro que praticar atividades físicas nos ajuda no combate à obesidade e às doenças relacionadas, mas não é esse o único benefício quando falamos de prevenção e tratamento do Alzheimer.

A prática também traz inúmeros benefícios para o nosso cérebro. Estudos apontam para a importância da atividade física ao longo da vida em nossa vitalidade cognitiva. Isso significa que, se você quer construir uma reserva cognitiva relevante para a velhice, é uma boa ideia aliar os seus esforços intelectuais com as atividades físicas de sua preferência.

Além disso, atividades físicas ajudam no combate à depressão e ansiedade, duas condições muito comuns durante a evolução da doença de Alzheimer.

Uma dieta para a sua mente

Sem mais delongas, confira aqui quais alimentos consumir e quais evitar quando o objetivo é prevenir o Alzheimer:

Evite as gorduras trans

Antes de qualquer coisa, quando falamos de alimentação para prevenir a doença de Alzheimer, é importante saber que um dos nossos piores inimigos são as gorduras trans.

As gorduras trans podem surgir nos alimentos naturalmente,  principalmente nas carnes e nos produtos lácteos. Entretanto, estudos sugerem que não devemos nos preocupar com o consumo desses alimentos, pelo menos quando feito em moderação.

São as gordura trans artificiais, produzidas pela indústria alimentícia que realmente podem causar dano a nossa saúde. Esse tipo de gordura, produzido através da hidrogenação do óleo vegetal, é conveniente para as empresas de alimentos, pois aumenta a validade dos produtos e é compacta, facilitando o transporte.

Atualmente seu uso está sendo reduzido, graças à divulgação de pesquisas que mostram sua ligação com diversas doenças, entre elas as doenças cardíacas, derrames, diabetes e o aumento do colesterol ruim. 

No caso do Alzheimer, a grande complicação se dá com o aumento do colesterol ruim provocado pelo consumo de gorduras trans. Um estudo com 444 homens finlandeses mostrou que níveis elevados de colesterol ruim estão associados com um risco 3 vezes maior de desenvolver Alzheimer na velhice.

No Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária recentemente decidiu banir o uso de gorduras trans pela indústria. As empresas terão até 2023 para reduzir gradualmente até a eliminação da substância em seus produtos.

Diversos produtos industrializados podem conter gorduras trans, como: biscoitos, sorvetes, margarinas, macarrão instantâneo, pipoca de microondas etc. O melhor é sempre verificar na embalagem a informação nutricional correta.

Alimentos ricos em Ômega-3

É comum ouvir dizer que o consumo de Ômega-3 é essencial para a saúde. Existem casos em que a propaganda é verdadeira. Esse é um deles. O consumo do Ômega-3 é importante porque nosso corpo não consegue sintetizar esse ácido graxo sozinho, é preciso obtê-lo através da alimentação.

São muitos os benefícios do Ômega-3: controla a pressão arterial, possui efeito anti-inflamatório, ajuda a prevenir a diabetes, protege a pele, alivia os sintomas da TPM, controla o humor etc.

No caso do Alzheimer, o Ômega-3 é importante pois ajuda a manter a integridade e funcionamento correto do cérebro, melhorando a memória e as capacidades cognitivas.

Os principais alimentos ricos em Ômega-3 são os peixes de águas profundas, como o bacalhau, cação, atum e salmão. Além dos peixes, uma fonte excelente de Omega-3 é a linhaça. Estudos indicam que adicionando apenas uma única refeição com peixe todas as semanas podemos reduzir o risco da doença de Alzheimer em até 60%. 

Alimentos ricos em antioxidantes

Os processos oxidativos e inflamatórios no tecido cerebral guardam relação com o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Ainda não está claro se esse processo se dá como causa ou consequência da doença.

Apesar dos pontos ainda obscuros sobre essa relação, já existem estudos sugerindo que os alimentos com propriedades antioxidantes podem ajudar na prevenção do Alzheimer, especialmente através da ingestão de alimentos ricos em vitamina E. 

Boas fontes de vitamina E incluem: oleaginosas (principalmente amêndoas), sementes de girassol, grãos integrais, ovos, maçã, melão, abacate etc.

Consumo moderado de vinho tinto

Com certeza você já ouviu falar sobre os benefícios do vinho tinto para a circulação. Pouco se fala, entretanto, sobre os benefícios para o cérebro. 

Sabemos que um alto nível de colesterol ruim (LDL) no sangue é um fator de risco para a doença de Alzheimer. Estudos sugerem que o consumo moderado do álcool pode aumentar o nível de colesterol bom (HDL) em nosso sangue. O HDL é uma lipoproteína importantíssima, pois remove o acúmulo de gordura nas artérias.

O vinho tinto é apenas uma bebida alcoólica entre muitas outras, porém é especialmente recomendado pelas propriedades antioxidantes presentes na uva. Como já vimos, os processos oxidativos estão relacionados com o Alzheimer. Portanto, ao consumir o vinho aliamos os dois benefícios em um único alimento. 

Não se intimide! Apenas dê o primeiro passo.

São muitos os aspectos que devemos observar para garantir uma alimentação saudável e isso pode intimidar aqueles que ainda não sabem nada sobre o assunto.

Não desanime! Com o tempo a alimentação saudável pode se tornar uma segunda natureza para você, se você estiver disposto a investir nela.

Hoje você aprendeu sobre vários alimentos que podem nos ajudar a evitar a doença de Alzheimer, mas tenha em mente que as mesmas indicações que são úteis contra ela também servem para muitas outras enfermidades.

Talvez você tenha vindo até este artigo por um receio muito específico sobre o Alzheimer. Se você está pensando no futuro, talvez tenha chegado a hora de investir de verdade em sua saúde e aprender sobre as qualidades funcionais e terapêuticas dos alimentos é uma das melhores maneiras de começar.

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